A Filha de Babalon
Em "The Vision and The Voice", no capítulo do 9° Æthyr, chamado ZIP, Crowley descreve a visão que teve da Filha Virgem de Babalon, cuja descrição aparece também nos trabalhos "Liber 418 vel Chanokh" e no "The Book of Thoth", na descrição da Virgem do Universo:
Agora, então, passamos entre as fileiras do exército, e chegamos a um palácio onde cada pedra é uma jóia em si, montado com milhões de luas.
E este palácio é nada mais do que o corpo de uma mulher, orgulhosa e delicada, e justa além da imaginação. Ela é como uma criança de doze anos de idade. Ela possui profundas pálpebras e cílios longos. Seus olhos estão fechados, ou quase fechados. É impossível dizer qualquer coisa sobre ela. Ela está nua; seu corpo inteiro é coberto finos pelos dourados, que são as chamas elétricas das lanças de Anjos poderosos e terríveis, cujas couraças são as escamas de sua pele. E seu cabelo, que desce até os pés, é a própria luz de Deus. De todas as glórias vistos pelo vidente nos Æthyrs, não existe uma digna de ser comparada a menor de suas unhas. Pois, embora ele não tome parte do Æthyr, sem os preparativos cerimoniais, mesmo a visão longíqua deste Æthyr é como ter participação em todos os Æthyrs anteriores.
O Vidente está perdido nesta maravilha, que é paz.
E o anel do horizonte acima dela é uma companhia de Arcanjos gloriosos de mãos posta, que se se posicionam e cantam: Esta é a filha de BABALON, a Bela, que nasceu do Pai de Tudo. E tudo dela nasceu.
Esta é a Filha do Rei. Esta é a Virgem da Eternidade. Esta é aquela que o Santo arrancou do Tempo Gigante, e o prêmio dos que superaram o Espaço. Esta é aquela que está postada no Trono do Entendimento. Santo, Santo, Santo é o seu nome, para não ser falado entre os homens. Por Koré chamaram ela, e Malkuth, e Betulah, e Perséfone.
E os poetas têm falseado canções sobre ela, e os profetas disseram coisas vãs, e os jovens têm sonhado sonhos, mas essa é ela, a imaculada, de nome de cujo nome não pode ser falado. O pensamento não pode atingir a glória que a define, pois o pensamento é mortalmente ferido ante de sua presença. A memória é esvaziada, e nos livros mais antigos de magick não são nem palavras para invocá-la, nem adorações para elogiá-la. A vontade se dobra como um junco nas tempestades que varrem as fronteiras de seu reino, e a imaginação não pode conceber mais do que uma pétala dos lírios onde ela se detém no lago de cristal, no mar de vidro.
Esta é aquela com o cabelo enfeitado com sete estrelas, os sete alentos de Deus que movem e pulsam sua excelência. E ela tem penteado os cabelos com sete pentes, nos quais são escritos os sete nomes secretos de Deus, que não são conhecidos sequer dos anjos, ou dos Arcanjos, ou do chefe dos exércitos do Senhor.
Santa, Santa, Santa és tu, e bendito seja o teu nome para sempre, de quem os Æons são apenas os pulsações de teu sangue.
(Fonte: Wikipédia)

quarta-feira, 29 de setembro de 2010
O Nascimento de Babalon
Belarion(Jack Parsons)
Que é o tumulto entre as estrelas
de que tão estático até então era o fulgir?
Que são as rugas de dor e ira
sobre a fronte imortal a se exibir?
Por que é a face de Deus tornada gris
e seus anjos todos crescem em alvor?
Que é o terrível rubi estrela
que arde sob a noite de rubor?
Que é a beleza que flameja tão brilhante
através da aurora atroz?
Ela tomou carne, Ela é vinda pra julgar
os tronos sobre os quais governais vós.
Tremei reis, pois um fim é chegado
no nascimento de BABALON.
Eu caminhei por três noites terríveis
em átrios além do desesperar,
Eu dei essência, lágrimas e suor
e sangue para bela a deixar.
Eu deitei meu amor e esmaguei meu coração
e de sangue levei-lhe a taça à totalidade,
Para que sangue fluísse dos quadris da dor
para a taça da irmandade.
As cidades dançam ao barulho do aço
onde há da espada bélica o empunhamento.
Cantai santos, pois o dia é chegado
no que de BABALON é o nascimento.
Agora Deus pediu Seu livro do juízo
e viu Seu Nome nele gravado
E a graça de Deus e a culpa de Deus
soletraram-No como pecado.
Seus padres sanguinários agarraram-lhe os robes
e mancharam-lhe as líneas vestiduras
E suas vítimas enxamearam de seu inferno rompido
para arrastar seu reino às funduras.
Ó os papas, os reis e os pequenos deuses
estão doentes, tristes, e sem cor
De ver a estrela carmesim que mana
como sangue sobre o albor.
Enquanto as trombetas tocam e as estrelas se regozijam
no nascimento de BABALON.
BABALON é demasiado bela
para a visão dos olhos mortais
Ela ocultou Sua amabilidade
à meia noite em abóbadas celestiais.
Ela vestiu Sua beleza em mantos de pecado
e Seu coração ao porco jurou
E amando e dando tudo Ela para os santos
vinho imortal fermentou.
Mas agora a escuridão foi despedaçada
e se foi o que do pecado é manto,
E nua Ela se põe como uma terrível lâmina,
uma flama e um esplêndido canto.
Nua em radiante carne mortal
no Nascimento de BABALON.
Ela é renascida como uma donzela mortal
esquecendo seu estado elevado,
Ela abriu Seus braços à dor e à morte
e ousou a perdição do fado,
E a morte e o inferno estão as suas costas,
mas com a vida brilha seu olhar,
Seu coração é elevado e sua espada é forte
para a mortífera disputa encontrar,
Sua voz é certa como a trombeta do juízo
para a casa da iniqüidade romper,
Embora os muros sejam altos e a pedra dura
e a norma do inferno pôde duradoura ser.
Os portões cairão e os ferros se quebrarão
no Nascimento de BABALON.
Sua boca é rúbida e seus seios pulcros
e Seu quadril cheio de fogo se revela,
E Seu desejo é viril como um homem é viril
no calor do desejo dela,
E Sua prostituição é sagrada como a virtude vil
debaixo do céu sagrado está
E Seus beijos corromperão ao mundo
em paixão que de morrer não há.
Vós rireis, amareis, e seguireis sua dança
quando da ira de Deus houver o fenecimento,
E não mais sonhareis com inferno e ódio
no que de BABALON é o Nascimento.
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Para ti, mulher desconhecida, a espada da promessa. Continue fiel!”
De a Mulher Cingida com a Espada” de John Whiteside Parsons
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